quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Células de gordura podem murchar, mas o número delas se mantém

Pessoa que já foi gorda tem que cuidar do peso para o resto da vida. No Brasil, 15% da população é obesa, segundo dados oficiais.

Muitas pessoas acham que os gordinhos são assim porque querem, e atribuem o excesso de peso a preguiça, falta de vergonha ou desleixo.

O fato é que a obesidade é uma doença, e esse número vem crescendo no mundo todo. No Brasil, 15% da população já é considerada obesa, segundo os dados oficiais mais recentes.

O endocrinologista Alfredo Halpern explicou que, quando um indivíduo engorda, produz uma quantidade maior de células de gordura. Ao emagrecer, essas células murcham, mas não desaparecem – a quantidade só aumenta, nunca diminui.



Portanto, alguém que já teve 100 kg e hoje está com 60 kg jamais será igual a uma pessoa de 60 kg que nunca ganhou peso.

Quem já foi obeso guarda no corpo as células de gordura que um dia foram inchadas, além de sofrer mudanças na expressão de genes que favorecem a obesidade, como aqueles que estocam energia. É por essa razão que o metabolismo fica mais lento.

Quanto mais tempo o indivíduo mantiver um peso alto, portanto, mais células gordurosas vai produzir e por mais tempo o corpo vai guardar a informação desse número na “memória”.

Preconceito contra os gordos

De acordo com uma pesquisa feita no Brasil em 2010, sete em cada dez empresários têm algum tipo de restrição para contratar pessoas acima do peso. E essa é uma constatação de quem está na fila do emprego.

O excesso de peso sempre chama a atenção, não interessa quem é a pessoa, se tem fama ou é anônima.

O ator Leandro Hassum diz que já sofreu com pré-julgamentos sobre sua condição de saúde e limitações físicas. Ele foi recusado para um emprego de garçom porque um uniforme sob medida teria que ser feito especialmente para ele.

Apesar dos quilos a mais, Leandro não descuida da aparência nem do bom gosto. E dá dicas para as mulheres mais cheinhas: cuidar do cabelo, das unhas, da pele, da higiene e do visual em geral.

Ele também revela que, quando encontra alguma roupa legal que sirva, já leva várias para garantir, mesmo que sejam todas da mesma cor.

Obesos sofrem preconceito na hora de buscar um trabalho formal. Vanessa Santana, que está desempregada, foi até uma central de empregos para procurar uma oportunidade. Ela acredita que, se fosse mais magra, já teria conseguido uma vaga.

E a manicure Alexandra Silvério recebeu dicas do recrutador de recursos humanos Renato Grinberg para voltar ao mercado. Segundo ele, algumas profissões dependem mais da aparência, como é o caso de vendedores e recepcionistas. Mas, para qualquer posição, o visual tem importância porque representa a imagem da empresa. E não é questão de estar bonito, mas bem-cuidado.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Exercício físico, um hábito de verdade

    Academia, caminhar no parque, fazer exercícios em casa, é encarado como um sacrifício para muita gente. E, olhando por essa ótica dolorosa, fica ainda mais difícil de sair do sofá mesmo. "Infelizmente, a grande maioria das pessoas começa a treinar para resolver algum problema, como perder peso ou por outra recomendação médica. São poucos os que praticam atividades físicas por prazer".

Vamos encarar os fatos: não dá para ficar parado, então que tal buscar formas incentivadoras para tornar o exercício físico um hábito que faz parte da sua rotina, assim como comer, escovar os dentes ou tomar banho? Se o processo é incorporado naturalmente no seu cotidiano, fica bem mais fácil de pedalar ou partir pra cima da esteira.
Pergunta
Encarar a atividade física com um pouco mais de prazer e menos obrigação já é um bom ponto de partida para aumentar a sua disposição e, portanto, o rendimento. Uma ótima (e necessária) alternativa é buscar as atividades que você mais curte.

Pode ser que a prática ideal seja uma aula de MUSCULAÇÃO, DE DANÇA CONTEMPORÂNEA, JOGAR BASQUETE OU SEGUIR AS INDICAÇÕES DE UM VÍDEO DE GINÁSTICA NO TAPETE DA SALA. "Entretanto, é preciso fazer a pergunta: 'O que eu mais gosto de fazer para mexer o meu corpo?'"
Na hora certa
O horário também ajuda a disciplinar o corpo para o momento da atividade física, e, assim como a escolha do exercício ideal, o período do dia mais indicado só descobre é quem treina.

Normalmente, definir um horário é bom, porque o corpo acostuma com a rotina, e quando ela falha, você sente falta. Mas isso também não é uma regra. "Muita gente funciona com uma rotina fixa, enquanto outras preferem flexibilizar o horário do treino para não cair no tédio".
Companhia e lugar certos
Ter uma turma de amigos, seja na academia ou o time de futebol do bairro, também é um fator que ajuda a motivar e criar o hábito. Se bate a preguiça, um parceiro pode ser a mola propulsora para tirar a pessoa do sedentarismo.

Prato colorido
A dieta também interfere na sua rotina de exercícios. A
falta de NUTRIENTES e vitaminas certos no prato pode ser a resposta para a falta de energia e disposição.
Comprometimento na esteira
Procure academias que consigam fazer um atendimento personalizado e que demonstrem comprometimento com os alunos.

Metas reais
Partir do sedentarismo com o objetivo de virar um corredor profissional em um mês ou ganhar a barriga tanquinho em 20 dias? só por milagre.