A osteoporose é uma doença que exige cuidados sempre, muito antes que ela se manifeste. Nas mulheres, o cuidado deve ser redobrado. Um ESTUDO ESTIMA que 15% das mulheres brasileiras com mais de 40 anos sofram com os efeitos desse mal que fragiliza os ossos.
A pesquisa feita em 2008 acompanhou 2.470 pessoas (725 homens e 1695 mulheres), usando dados do último censo para reproduzir nas proporções certas as diferentes características da sociedade brasileira. Foram levados em conta critérios geográficos – em que região a pessoa mora, e se ela vive na cidade ou no campo –, étnicos, socioeconômicos, educacionais e profissionais.
Para o estudo, os altos índices constituem um “problema de saúde pública”. Contudo, no estudo, não acredita se, que tenha havido aumento no número de casos da doença. “Provavelmente nós não sabíamos. Esse foi o primeiro estudo com levantamento em todas as regiões do país. Antes, havia muitas pesquisas em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, por exemplo, mas a gente sabe que o Brasil tem uma miscigenação muito grande”, argumenta o Dr. Marcelo de Medeiros Pinheiro, REUMATOLOGISTA que conduziu a pesquisa.
A DOENÇA
O critério para determinar se alguém tem indícios da doença está no tipo da lesão. “Fratura por osteoporose é aquela que decorre de uma queda menor que a própria altura, ou seja, escorregão no banheiro, tropeço na calçada”, define Pinheiro e outros testes.
Esse problema é mais comum nas mulheres. “A osteoporose é marcante nas mulheres por causa da menopausa. A QUEDA DOS HORMÔNIOS femininos leva a uma perda óssea acelerada em torno de 20% a 30% das mulheres que entram na menopausa. Elas vão consumir osso. Isso ocorre porque o hormônio feminino é importante para a regulação tanto da formação quanto da destruição óssea” .
Por ser causada pela queda hormonal, a osteoporose é também uma doença típica do envelhecimento. É rara até os 50 anos, mas a partir daí o risco e o número de incidências crescem exponencialmente.
A pesquisa feita em 2008 acompanhou 2.470 pessoas (725 homens e 1695 mulheres), usando dados do último censo para reproduzir nas proporções certas as diferentes características da sociedade brasileira. Foram levados em conta critérios geográficos – em que região a pessoa mora, e se ela vive na cidade ou no campo –, étnicos, socioeconômicos, educacionais e profissionais.
Para o estudo, os altos índices constituem um “problema de saúde pública”. Contudo, no estudo, não acredita se, que tenha havido aumento no número de casos da doença. “Provavelmente nós não sabíamos. Esse foi o primeiro estudo com levantamento em todas as regiões do país. Antes, havia muitas pesquisas em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, por exemplo, mas a gente sabe que o Brasil tem uma miscigenação muito grande”, argumenta o Dr. Marcelo de Medeiros Pinheiro, REUMATOLOGISTA que conduziu a pesquisa.
A DOENÇA
O critério para determinar se alguém tem indícios da doença está no tipo da lesão. “Fratura por osteoporose é aquela que decorre de uma queda menor que a própria altura, ou seja, escorregão no banheiro, tropeço na calçada”, define Pinheiro e outros testes.
Esse problema é mais comum nas mulheres. “A osteoporose é marcante nas mulheres por causa da menopausa. A QUEDA DOS HORMÔNIOS femininos leva a uma perda óssea acelerada em torno de 20% a 30% das mulheres que entram na menopausa. Elas vão consumir osso. Isso ocorre porque o hormônio feminino é importante para a regulação tanto da formação quanto da destruição óssea” .
Por ser causada pela queda hormonal, a osteoporose é também uma doença típica do envelhecimento. É rara até os 50 anos, mas a partir daí o risco e o número de incidências crescem exponencialmente.
Com o exercício físico, conseguimos minimizar essa evolução, pois aumenta a produção de cálcio com o exercício físico, que acaba ajudando muito, na manutenção da saúde deste individuo. Sem contar na outras ações indiretas, tais como equilíbrio, força e outros benefícios.
NOS HOMENS
Apesar de ser uma doença mais comum nas mulheres, a osteoporose também ocorre nos homens. Segundo a pesquisa, 13% DOS HOMENS com mais de 40 anos tiveram fraturas ligadas a ela. Entre eles, a queda de produção hormonal se dá mais tarde, e por isso o problema demora mais a se manifestar.
Se todos os cuidados forem dirigidos apenas às mulheres, há risco de que a doença se agrave no sexo masculino. “Os homens foram negligenciados por muito tempo. Tanto é que a organização mundial de saúde (OMS) tem hoje uma projeção de que essa doença vá aumentar muito mais nos homens que nas mulheres nos próximos dez, doze anos”, observa Pinheiro.
CUIDADOS
A melhor maneira de se prevenir contra a doença é ingerir bastante cálcio para fortalecer os ossos. O leite e SEUS DERIVADOS SÃO a principal fonte do elemento na alimentação. Verduras e peixes – sobretudo atum e salmão – são alternativas aos laticínios.
“Essa prevenção começa desde a infância. É na infância e na adolescência que a gente faz a nossa poupança de cálcio, e o principal reservatório de cálcio é o esqueleto são os ossos. O pico de aquisição, no qual a gente deve investir, é na infância e na adolescência. Depois disso, o potencial da gente diminui bastante”, relata Pinheiro. Contudo, ele ressalta que nunca é tarde para se ingerir o mineral.
Na avaliação do reumatologista, os hábitos alimentares dos brasileiros, normalmente elogiados pelos médicos por terem carboidratos, proteínas e gorduras bem balanceados, deixam a desejar em relação aos minerais – neste caso, o cálcio.
“Não faz parte do hábito cultural do brasileiro consumir alimentos ricos em cálcio de uma forma geral, a não ser quando se está na amamentação e no início da infância, quando se toma bastante leite. Depois disso, o adolescente relaciona o leite a ser bebê e começa a rejeitar um pouco o leite”, observa.
O consumo do cálcio ajuda a prevenir, mas há outros fatores que podem levar ou não à osteoporose. Fumo, sedentarismo e baixo peso aumentam o risco do surgimento da doença. Além disso, há influência genética, e pessoas com histórico na família têm maior possibilidade de desenvolvê-la. Sabe-se ainda que a incidência é maior entre pessoas de ascendência européia ou asiática – negros têm uma estrutura óssea mais forte e são naturalmente mais protegidos.
É de se ressaltar que a osteoporose tem tratamento. Se diagnosticada no começo, a doença pode ser controlada com atividade física e remédios que são considerados eficazes.
NOS HOMENS
Apesar de ser uma doença mais comum nas mulheres, a osteoporose também ocorre nos homens. Segundo a pesquisa, 13% DOS HOMENS com mais de 40 anos tiveram fraturas ligadas a ela. Entre eles, a queda de produção hormonal se dá mais tarde, e por isso o problema demora mais a se manifestar.
Se todos os cuidados forem dirigidos apenas às mulheres, há risco de que a doença se agrave no sexo masculino. “Os homens foram negligenciados por muito tempo. Tanto é que a organização mundial de saúde (OMS) tem hoje uma projeção de que essa doença vá aumentar muito mais nos homens que nas mulheres nos próximos dez, doze anos”, observa Pinheiro.
CUIDADOS
A melhor maneira de se prevenir contra a doença é ingerir bastante cálcio para fortalecer os ossos. O leite e SEUS DERIVADOS SÃO a principal fonte do elemento na alimentação. Verduras e peixes – sobretudo atum e salmão – são alternativas aos laticínios.
“Essa prevenção começa desde a infância. É na infância e na adolescência que a gente faz a nossa poupança de cálcio, e o principal reservatório de cálcio é o esqueleto são os ossos. O pico de aquisição, no qual a gente deve investir, é na infância e na adolescência. Depois disso, o potencial da gente diminui bastante”, relata Pinheiro. Contudo, ele ressalta que nunca é tarde para se ingerir o mineral.
Na avaliação do reumatologista, os hábitos alimentares dos brasileiros, normalmente elogiados pelos médicos por terem carboidratos, proteínas e gorduras bem balanceados, deixam a desejar em relação aos minerais – neste caso, o cálcio.
“Não faz parte do hábito cultural do brasileiro consumir alimentos ricos em cálcio de uma forma geral, a não ser quando se está na amamentação e no início da infância, quando se toma bastante leite. Depois disso, o adolescente relaciona o leite a ser bebê e começa a rejeitar um pouco o leite”, observa.
O consumo do cálcio ajuda a prevenir, mas há outros fatores que podem levar ou não à osteoporose. Fumo, sedentarismo e baixo peso aumentam o risco do surgimento da doença. Além disso, há influência genética, e pessoas com histórico na família têm maior possibilidade de desenvolvê-la. Sabe-se ainda que a incidência é maior entre pessoas de ascendência européia ou asiática – negros têm uma estrutura óssea mais forte e são naturalmente mais protegidos.
É de se ressaltar que a osteoporose tem tratamento. Se diagnosticada no começo, a doença pode ser controlada com atividade física e remédios que são considerados eficazes.
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